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Legislações

Lei n°1.253/2010


Categoria: Leis Ordinárias
Data de Publicação: 28 de maio de 2010

LEI Nº 1.253, DE 28 DE MAIO DE 2010.

 

Denomina vias públicas.

O PREFEITO MUNICIPAL DE BROCHIER, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 61, inciso IV, da Lei Orgânica do Município.

Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1° A via pública que parte da Rua José Guilherme Schneider e segue em direção à localidade de Vila Nova, conhecida como “Estrada da Vila Nova”, passa a denominar-se RUA JOÃO SILVEIRA DA MOTTA no trecho que abrange a zona urbana do Município.

Art. 2º A primeira via pública que parte da Rua João Silveira da Motta, à direita desta no sentido centro-bairro, e que inicia defronte a Rua Leão Orlando Hartmann, passa a denominar-se RUA ARI NEIS no trecho que abrange a zona urbana do Município.

Art. 3º A segunda via pública que parte da Rua João Silveira da Motta, à direita desta no sentido centro-bairro, passa a denominar-se RUA FELISBERTO JOSÉ MACHADO no trecho que abrange a zona urbana do Município.

Art. 4º Integram a presente Lei, independente de transcrição, as biografias dos homenageados e o mapa de localização.

Art. 5° Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE BROCHIER, 28 DE MAIO DE 2010.

Registre-se, e Publique-se:

Data Supra.

ARI JORGE KERBER

Prefeito Municipal

CLÓVIS AUGUSTO KERBER

Secret. Munic. Adm. e Fazenda

JOÃO SILVEIRA DA MOTTA

João Silveira da Motta, nascido em 11 de novembro de 1928, em Brochier, filho de Porfírio Silveira da Motta e Carolina Moraes da Motta.

Casou-se com Erci Silveira da Motta em 03/02/1951, ela nascida em 11/06/1930, filha de Generoso da Silva e Maria Ursulina da Conceição.

Tiveram sete filhos: Eli da Motta Pacheco, Mario Silveira da Motta, Dário da Motta, Edemar da Motta, Luiz Carlos da Motta, Valdair Silveira da Motta e Beatriz Maria Kirsten.

João Silveira da Motta foi agricultor e pedreiro ao longo de sua vida e era conhecido por todos como “Osmar da Motta”.

Mesmo sem ter diploma algum, João Silveira da Motta era uma verdadeira enciclopédia épica, que se perdeu com sua morte aos 74 anos de idade, no dia 25 de janeiro de 2002.

Seus 10 netos e sua bisneta ainda hoje ouvem falar das histórias que contava e de sua própria história, através dos seus filhos e amigos, tornando-o desta forma alguém infindável aos corações dos que o conheceram.

 

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ARI NEIS

Ari Neis nasceu em 20 de setembro de 1925 em Brochier, na localidade de Reta Grande, onde residiu por toda a sua vida.

Casou-se com Maria Josefina Streit, com quem teve quatro filhos: Lurdes Leonilda Neis, Heitor Alberto Neis, Luiz Antônio Neis e Julio Ari Neis.

Quando solteiro trabalhou como comerciante e após abriu um açougue.

Mais tarde, junto com a esposa e os filhos, Ari Neis trabalhou na agricultura, com plantações de soja e milho, bem como na criação de suínos e gado leiteiro. Foi um dos maiores produtores rurais do município, sendo um dos primeiros a mecanizar sua atividade através da compra de trator e outros maquinários.

Faleceu aos 72 anos de idade, no ano de 1997.

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FELISBERTO JOSÉ MACHADO

Felisberto José Machado nasceu em 14/08/1894, era casado com Silvina Silveira da Motta, nascida em 25/09/1898, com quem teve 3 filhos: Alípio José Machado, Aracema Machado e Aracy Machado.

Felisberto e Silvina, logo que se casaram, moraram na Estrada da Vila Nova, onde foram comerciantes por certo período. Alguns anos depois se mudaram para as suas próprias terras, na encosta do Morro Ipê, onde eram donos de praticamente a metade das terras do Morro. Ali Felisberto plantava muita cana de açúcar e outros alimentos. Era muito conhecido na região como o “fabricante da famosa aguardente ou cachaça Tira-Teima”, que comercializava por toda a redondeza. Na época quase não existia transporte, era tudo entregue com carroça de bois, com 2 ou 3 juntas, indo para Montenegro, Triunfo, etc. Muitas vezes levava até Maratá e de lá colocava os engradados de cachaça no trem que seguia para Carlos Barbosa, Barão e outros municípios.

Para conservar a limpeza e o plantio das terras, Felisberto reunia 20 ou 30 pessoas, que eram os peões. A Dona Silvina, mais conhecida como Tia Silvina, preparava as refeições para todos.

Felisberto era conhecido como Tio Beto. Era uma pessoa muito dócil e amiga, que até os “mascates” que chegavam nas casas para vender “cortes” de tecidos para confeccionar roupas, ele os recebia para o pouso. Era uma pessoa muito acolhedora, inclusive sua casa estava sempre cheia de sobrinhos e amigos.

Quando alguém precisava de dinheiro, corria até o Tio Beto. Ele puxava a guaiaca e dizia: “quanto é, meu filho, que tu precisa?”, e já fazia o empréstimo. Apenas anotava os valores num caderno com sua “caneta de pena”. Nesta época ainda existia a confiança nas pessoas, que devolviam o valor no dia combinado.

Atualmente existe apenas uma pequena representação daquela propriedade, que está sendo conservada e preservada pelos familiares de Aracy Kerber.

O primeiro filho de Felisberto e Silvina, Alípio José Machado, casou-se com Maria Olíria Lopes de Melo e continuaram morando em Brochier. Tiveram 3 filhos: Tânia, Vanderlei e Laerte.

A segunda filha, Aracema Machado, casou-se com João Osmar da Silva (Mário) e foram morar no Estado de Santa Catarina. Tiveram 8 filhos: Valdir, Odete, Ivo, Loni, Anete, Rui, Rene e um filho já falecido.

A terceira filha, Aracy Machado, casou-se com Automar Kerber (Audi) e continuaram morando em Brochier. Tiveram 5 filhos: Adelmar, Anito, Gilberto, Liane e Rejani.

Felisberto José Machado faleceu no dia 08 de março de 1969.

(Fotos em anexo)

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